Superar um vício pode ser um desafio, mas existem Dependência Química estratégias eficazes que podem ajudar nesse processo. Uma das primeiras etapas é reconhecer que se tem um problema e estar disposto a buscar ajuda. A dependência é marcar pelo uso incontrolável de drogas, apesar dos problemas que causa. Assim, a pessoa fica dependente procurando alegria ou fugindo da dor que vem quando a droga falta. Esse ciclo é mantido por mudanças no cérebro que dão prazer temporário. Saber isso ajuda muito nos tratamentos nas clínicas de reabilitação em BH.
É possível se livrar completamente de um vício?
O cérebro humano opera por meio de uma rede delicada de sinais químicos e elétricos, cuidadosamente equilibrada para manter nossas funções vitais, emoções e pensamentos. Quando substâncias psicoativas são introduzidas nesse sistema, elas desfazem esse equilíbrio e criam efeitos imediatos e, em muitos casos, mudanças duradouras. A dependência não afeta apenas o indivíduo, mas também suas relações pessoais. Amigos e familiares podem sofrer com a retração emocional e a falta de confiança.
Dentre essas, o destaque fica para a cannabis, que, desconsiderando o álcool e o tabaco, é a droga mais consumida no mundo, segundo o Relatório sobre Drogas da ONU. A presença de todas estas vozes não corresponde, de forma alguma, ao clássico perfil de alguém com uma personalidade múltipla. Se há algo que é bom saber sobre os vícios é que estes fragmentam por completo a própria identidade, o pensamento e a vontade. A compreensão da psicologia do vício é essencial para o desenvolvimento de estratégias eficazes para tratar e prevenir a dependência. Robinson cita um teste realizado em ratos nos quais eles tiveram sua produção de dopamina interrompida.
Quando uma pessoa consome uma substância viciante ou participa de uma atividade viciante, como apostas, o cérebro é inundado por dopamina, criando uma sensação de euforia. O sistema de recompensa do cérebro é composto por várias áreas, incluindo o núcleo accumbens, o córtex pré-frontal e o ventral tegmental. Este é um processo complexo que envolve múltiplas áreas cerebrais e um conjunto de respostas químicas. Um dos mitos mais comuns é acreditar que o vício é uma escolha ou uma questão de falta de força de vontade. Na verdade, o vício é uma doença complexa que envolve fatores genéticos, neuroquímicos e ambientais. É importante ressaltar que o vício não é uma questão de fraqueza moral ou falta de força de vontade.
A psicologia do vício explora como a mente e o comportamento se relacionam com a dependência. Os vícios podem ser vistos como formas de lidar com emoções difíceis ou situações de estresse. As pessoas podem usar substâncias ou comportamentos viciosos como uma maneira de escapar da realidade ou aliviar a dor emocional. Esta condição pode afetar todos os aspectos da vida de uma pessoa, incluindo os relacionamentos, o trabalho e a saúde física e mental. A dependência é frequentemente caracterizada por um desejo intenso de consumir a substância ou participar da atividade, levando a padrões compulsivos.
Além do reforço químico, o vício também se enraíza através da formação de hábitos e gatilhos. O cérebro começa a criar associações entre o vício e determinadas situações, emoções ou lugares. Quando falamos de dependência química, estamos nos referindo a uma condição que afeta profundamente o cérebro.
Manter um estilo de vida saudável, com boa alimentação, exercícios físicos regulares e relações sociais positivas, pode ajudar a fortalecer a resiliência e reduzir a vulnerabilidade ao vício. O vício em cocaína ou nicotina também está relacionado à função da ínsula. Essa área parece ter uma função interceptiva, que integra informações autônomas e viscerais à emoção e motivação.
Surtos de dopamina
Desenvolvidas para diagnóstico, prevenção ou tratamento de doenças, essas drogas são submetidas a rigorosos testes científicos antes de serem aprovadas para uso humano com fins terapêuticos. Esse mecanismo pode criar um ciclo vicioso, onde a busca por aquela sensação de recompensa leva a um aumento do comportamento vicioso, contribuindo para a dependência. Nossa equipe de especialistas em dependência química utiliza abordagens científicas comprovadas para tratar o vício e guiar os pacientes na jornada de recuperação.
Quando nos envolvemos em atividades prazerosas, como comer um chocolate ou receber uma mensagem carinhosa, nosso cérebro libera uma substância química chamada dopamina, responsável pela sensação de recompensa. Essa sensação nos motiva a repetir o comportamento que a desencadeou. Quando falamos de vício, é comum imaginar imediatamente alguém consumindo drogas, alucinógenos ou substâncias mais pesadas, como as anfetaminas.
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Quando um comportamento resulta em uma sensação de prazer ou alívio, é mais provável que seja repetido. Os vícios comportamentais frequentemente começam como comportamentos normais que se intensificam com o tempo. Por exemplo, uma pessoa pode começar a jogar online como uma forma de entretenimento, mas, com o tempo, o jogo pode se tornar uma necessidade compulsiva. A repetição do comportamento leva ao reforço das vias neurais associadas ao prazer, tornando o vício mais difícil de quebrar. Sinais de vício incluem mudanças de comportamento, isolamento social, perda de interesse em atividades antes apreciadas, e necessidade de aumentar a dose ou frequência do uso de uma substância ou atividade para experimentar o mesmo efeito. O diagnóstico geralmente é feito por profissionais de saúde mental, que avaliam padrões de uso, impacto na vida diária e quaisquer problemas associados, utilizando critérios desenvolvidos para diferentes tipos de vício.
Para a psicanálise, o vício pode estar relacionado a desejos reprimidos e conflitos internos. Por exemplo, uma pessoa que tem dificuldade em lidar com suas emoções pode buscar refúgio no álcool para fugir dos problemas. A psicanálise busca entender esses motivos ocultos e ajudar a pessoa a encontrar outras formas de lidar com suas angústias. Quando estamos viciados em algo, nosso cérebro sofre algumas alterações. Ele passa a associar aquela atividade ou substância ao prazer, liberando substâncias químicas que nos fazem sentir bem, como a dopamina. Com o tempo, nosso cérebro se acostuma com essa sensação e passa a exigir cada vez mais daquilo para nos sentirmos satisfeitos.
Com o apoio certo e a determinação necessária, é possível superar o vício e construir uma vida saudável e feliz. Diante dessa complexidade, os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) ajudam no tratamento da dependência química. Com equipes multiprofissionais que vão desde psiquiatras a assistentes sociais, esses espaços oferecem abordagem integral, combinando medicamentos, terapia e técnicas de reinserção social. Além disso, uma pessoa com vício comportamental pode experimentar sintomas de abstinência, como irritabilidade ou ansiedade, quando não consegue realizar o comportamento. Esses sinais podem indicar que o comportamento se tornou mais do que um hábito e está impactando negativamente a vida da pessoa. Identificar um vício comportamental pode ser desafiador, pois os sinais podem variar de pessoa para pessoa.